© Matthieu SoudetNunca não ser ninguém nem nada,
porém deixar-se estar no tempo
como se a vida fosse água,
como quem bóia a flor da água
sem rumo, sem remo, sem nada
além de sono, tédio e tempo,
senhor de todo o espaço e tempo,
munido só de pão e água
e, sem precisar de mais nada
beber sua água enquanto é tempo.
E, depois, nada.
lindo poema; ameeeei a imagem : )
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