© Klaus Ratzer
O bom casamento é aquele em que um designa o outro como guardião de sua solidão e lhe demonstra a maior confiança que ele tem a conceder. Uma vida conjunta de duas pessoas é uma impossibilidade e, quando ela todavia parece existir, é uma limitação, um acordo mútuo, que priva uma parte ou ambas de sua mais plena liberdade e desenvolvimento. Mas, contanto que se reconheça que mesmo entre as mais próximas pessoas subsistem distâncias infinitas, tão logo consigam amar a vastidão entre elas que lhes dá a possibilidade de se verem um ao outro em sua forma total e diante de um céu imenso!
Por tal motivo, isto também deve servir como critério para a rejeição ou a escolha: a possibilidade de desejar velar pela solidão de outra pessoa e de estar inclinado a colocar essa mesma pessoa nos portões de nossa própria profundidade, da qual ela só tomará conhecimento graças à aquilo que emerge da grande escuridão, festivamente trajado.
Por tal motivo, isto também deve servir como critério para a rejeição ou a escolha: a possibilidade de desejar velar pela solidão de outra pessoa e de estar inclinado a colocar essa mesma pessoa nos portões de nossa própria profundidade, da qual ela só tomará conhecimento graças à aquilo que emerge da grande escuridão, festivamente trajado.
enfim...casamento é bom mas dura muuuuuuito kkkk...(só uma brincadeirinha pouco poética rs)
ResponderExcluirNa verdade, profundas e justíssimas palavras.
Adorei Me!!
bjs