sábado, 21 de maio de 2011
é sempre...
É sempre no passado aquele orgasmo,
é sempre no presente aquele duplo,
é sempre no futuro aquele pânico.
É sempre no meu peito aquela garra.
É sempre no meu tédio aquele aceno.
É sempre no meu sono aquela guerra.
É sempre no meu trato o amplo distrato.
Sempre na minha firma a antiga fúria.
Sempre no mesmo engano outro retrato.
É sempre nos meus pulos o limite.
É sempre nos meus lábios a estampilha.
É sempre no meu não aquele trauma.
Sempre no meu amor a noite rompe.
Sempre dentro de mim meu inimigo.
E sempre no meu sempre a mesma ausência.
[o enterrado vivo]
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postagens lindas Me !!!
ResponderExcluirsaudades...
bjos até : )
Que coisa linda Drummond!
ResponderExcluirbjs
Betha
Lindo! algumas frases traduzem bem meu dia a dia ;]
ResponderExcluirBeijos ME!
Sem palavras em ler esse texto tão lindooooo!
ResponderExcluirUm beijo Me!