quinta-feira, 3 de novembro de 2011

jardim do mar

















Bogac Erguvenc


Jardim onde o vento batalha

E que a mão do mar esculpe e talha.

Nu, áspero, devastado,

Numa contínua exaltação,

Jardim quebrado

Da imensidão.

Estreita taça

A transbordar da anunciação

Que às vezes nas coisas passa.

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