![me[ias verdades]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhro_V87u7lC2L8O3erD_4vbQQnX4r7JaCY3zjKTDHCjS3zFHs9myiha4dwZlEKVULmSpXB5rBrSTdoc-w1NHr04rnhwdUp9Std05GCzVkZcQHhRajpt0zvDTyQwvxbpeBpVj1mdZihozaI/s1600/capa-meias.jpg)
Rebecca Cairns
Cansa-me ser. A chaga inumerável
de mim cintila, sem palavras, úmida
fonte rubra do ser, anseio e tédio
de prosseguir, inabitada, viva.
Prosseguir. Ai, presença ignorada
do ser em mim, segredo e contingência,
espelho, cristal raso, submerso
na eternidade do existir, tranqüilo.
Cansa-me ser. Ai chaga e antigo sonho
de auras transmutações e vidas outras
além de mim, além de uma outra vida!
Mas amolda-se o ser. Prende-me a essência
(raiz profunda e vera) a imutável
condição de ser fonte e ser ferida.
[poesia reunida]
E se nada se passa entre a sua mão, eu estou aqui, entre a flor de laranja em silêncio e lágrimas.
ResponderExcluirE se nada, ouvir o mar de sombra nos meus sonhos revela sorrisos possuem revelador.
E se alguma coisa vai permanecer mesmo despedidas e lamenta não o suficiente para ouvi-lo novamente, ainda, como então.
Morris