quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A estas singelas flores,

























Ao sopro da transfiguração noturna
Distingo os fantasmas de homens
Em busca da liberdade perdida:
Quisera possuir cem milhões de bocas,
Quisera possuir cem milhões de braços
Para gritar por todos eles
E de repente deter a roda descomunal
Que tritura corpos e almas
Com direito ao orvalho da manhã,
À presença do amor, à música dos pássaros,
A estas singelas flores, a este pão.

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