A infância era uma vastidão de silencio, por mais que cantassem os pássaros, e que as tempestades rugissem entre os trovões e o vento. Por mais que as ruas se enchessem de vozerio, que as conversas familiares circulassem pelas mesas, pelas salas, pelos jardins. A infância era aquela voz presa atrás de muros. Aquela pergunta a subir no tempo. Que só o tempo responderá.
[quando as tintas se soltarem da moldura, haverá um tempo que melhor se contemplará o conjunto, o quadro, a vida que antes parecia muro, depois, um vasto campo onde o tempo terá tempo para tudo semear]
[quando as tintas se soltarem da moldura, haverá um tempo que melhor se contemplará o conjunto, o quadro, a vida que antes parecia muro, depois, um vasto campo onde o tempo terá tempo para tudo semear]
ResponderExcluirum imenso abraço,
Leonardo B.
Beautiful image and song.
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