segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

desenvolvimento pleno

























Penso que deveria haver uma grande, poderosa oração com uma única súplica: que cada um encontre em seu caminho apenas a sua dificuldade; quero dizer, aquilo que pelo menos está em certa proporção com as tarefas compreendidas e apaixonadamente aceitas em sua vida - isso poderia então ser grande, até extraordinariamente potente; poderia mesmo ser fatal. Pois quem, tão logo assuma uma luta genuína, não tem também a tácita e sagrada felicidade de sucumbir nela..., mas dentro dela, não fora, não numa região onde o que esta pessoa tem de melhor, de mais sério, mais exercitado, onde suas forças, seu julgamento, sua experiência desenvolvida parecem paralisados ou simplesmente não podem ser levados em consideração. Essa pergunta não deve ser efetivamente resolvida assim? Especialmente quando se pensa no artista, cujas tarefas o excedem total e incansavelmente no terreno que lhe é mais próprio. A ele, sobre todos os outros, seria de desejar e conceder que se confrontasse (se possível, desde a juventude) apenas com suas dificuldades!

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