domingo, 3 de abril de 2011

funda memória




















petitescargot
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Não há como ser discreto
na pressa, retocar as fotos
com as unhas do desenterro.

O mar demonstra seu amor
em braçadas violentas.
Estremecem cigarras

nas ruas quietas da harpa.
As recordações desaparecem
sem que ouçamos o fragor

do tombo. É funda a memória
ou estamos distantes?
.
.
.
[Um terno de pássaros ao sul - extrato]

Um comentário:

  1. [mais completa e acontecida, a memória como um lapso de tempo, a própria vida]

    um imenso abraço, Me

    Leonardo B.

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