domingo, 3 de abril de 2011

um tropeço de claridade





















scarabuss
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Aquele que mais amo é distância.
São os dias que fatais me faltam.

Os caminhos ínvios que não andei.
As palavras ainda na garganta.

O maduro ainda no caule. As brenhas,
os intricados, os avessos. E essa

vigilância ao dormir e esse insone
viver de que há uma manhã por

abrir-se e os passos mais próximos
a uma porta trancada na árvore,

a um trago de vinagre, a um travo
da seiva, um tropeço de claridade.
.
.
.
[A força de não ter força]

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